Caraguatatuba celebra 203 anos da Independência com cerimônia cívica no Centro
06/09/2025 10h20
Neste domingo (7), Caraguatatuba promove a cerimônia cívica em homenagem aos 203 anos da Independência do Brasil. O ato está marcado para às 7h30, na sede da Secretaria de Turismo, no Centro, e contará com o hasteamento dos pavilhões do Brasil, do Estado de São Paulo e do Município, além da execução dos hinos Nacional, da Independência e de Caraguatatuba.
O evento deve reunir autoridades civis e militares, representantes de entidades locais e a população em geral. A Secretaria de Turismo está localizada na Avenida Dr. Arthur Costa Filho (Avenida da Praia), nº 25, região central.
Contexto histórico
A Proclamação da Independência, em 7 de setembro de 1822, foi resultado de um processo político marcado por pressões e confrontos entre as Cortes Portuguesas e as lideranças do Brasil. Episódios como o “Dia do Fico”, em 9 de janeiro daquele ano, quando Dom Pedro anunciou que não retornaria a Lisboa, simbolizaram o início de uma ruptura irreversível.
Segundo o escritor Laurentino Gomes, em sua obra 1822, a decisão de Dom Pedro I de proclamar a Independência foi influenciada por cartas e relatórios que alertavam sobre o envio de tropas portuguesas ao Brasil para sufocar o movimento. Naquele 7 de setembro, às margens do Rio Ipiranga, o príncipe regente declarou a separação definitiva de Portugal, marcando a história com o célebre “Grito da Independência”.
O quadro que imortalizou o momento
A imagem clássica que retrata a cena da Independência, presente nos livros escolares, foi pintada por Pedro Américo, artista paraibano que estudou na Europa com apoio do imperador Dom Pedro II. Em sua tela “Independência ou Morte”, o pintor conferiu caráter épico ao episódio, inspirando-se no estilo clássico europeu e transformando a cena em um símbolo da identidade nacional.
O Hino da Independência
Outra marca daquele período é o Hino da Independência, com letra de Evaristo da Veiga e música composta pelo próprio Dom Pedro I. Embora tenha perdido popularidade após a abdicação do imperador em 1831, a canção foi resgatada no governo de Getúlio Vargas e permanece como um dos símbolos históricos da emancipação brasileira.